Com o crescente interesse por um sorriso mais branco, o clareamento dental se tornou um dos procedimentos estéticos mais procurados nos consultórios odontológicos. Mas você sabe realmente como ele funciona, quando é indicado e quais cuidados são necessários?
De onde vem a cor dos nossos dentes?
Para entender o clareamento, é importante conhecer a estrutura do dente. A parte mais externa é o esmalte, que possui uma coloração mais próxima do branco, mas é translúcido. Isso significa que ele permite que a cor da camada intermediária, a dentina, seja vista. E a dentina, naturalmente, possui um tom mais amarelado, o que influencia diretamente na tonalidade dos dentes.
Essa coloração é geneticamente determinada, ou seja, cada pessoa tem uma cor natural de dentina, e portanto, uma cor de dente única.
Por que os dentes escurecem com o tempo?
Com o passar dos anos, o organismo, através da polpa dentária (onde estão os nervos e vasos sanguíneos), continua formando tecidos mineralizados na dentina. Essas formações extras geralmente têm um tom mais escuro, o que resulta em um escurecimento progressivo dos dentes.
Além disso, há fatores externos que contribuem, como o consumo de café, chá, vinho tinto, refrigerantes escuros, fumo e alimentos muito pigmentados. No entanto, esses escurecimentos extrínsecos (na superfície do dente) podem ser tratados com uma boa profilaxia profissional (limpeza).
Para quem o clareamento é indicado?
O clareamento dental foi criado com foco estético, especialmente para adultos que apresentam escurecimento evidente dos dentes. No entanto, com o apelo crescente da estética, até mesmo adolescentes têm buscado esse tipo de tratamento. Pela segurança do organismo em desenvolvimento, a indicação é permitida a partir dos 16 anos.
Como funciona o clareamento dental?
O produto utilizado é um agente clareador de alta potência, capaz de atravessar o esmalte e atingir a dentina. Lá, ele promove uma reação química que modifica a cor dos tecidos internos, deixando-os mais claros. Por isso, o clareamento pode causar sensibilidade ou dor, pois essa reação pode afetar a polpa dentária.
Por ser um produto forte, ele deve ser aplicado apenas na região dentária. Quando entra em contato com a gengiva, mucosas bucais ou sistema digestório, pode causar irritações e danos.
O que a ciência diz sobre sua segurança?
Os primeiros estudos científicos sobre clareamento dental surgiram no início dos anos 2000. Já são cerca de 20 anos de uso e, até o momento, não há relatos de efeitos colaterais graves em humanos, além da dor durante a aplicação. No entanto, os efeitos do uso contínuo e repetido ao longo da vida ainda estão sendo estudados. Por isso, o acompanhamento com um profissional é essencial.
Importante: clareamento não resolve tudo!
Se os dentes estão escurecidos por manchas externas, como as causadas por alimentos pigmentados ou tabaco, não é o clareamento que resolverá o problema, mas sim uma limpeza profissional bem feita.
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Aqui no CenpreOrto, estamos sempre à disposição para orientar você sobre o que é melhor para a sua saúde bucal. Se você está pensando em fazer clareamento dental ou quer entender mais sobre os cuidados com os seus dentes, fale com a nossa equipe!
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